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Plantas na culinária

Gilson Giombeli

Vou fazer um agradecimento especial: à Humaniversidade Holística. Nos últimos 10 anos trabalho nesta escola e tive muitas oportunidades de mostrar meu trabalho e continuar aprendendo.

Agora fui convidado a escrever neste boletim semanal. É um prazer ter sido convidado e saber que Otávio Leal, com todo seu conhecimento e saber me convidou.

Um segundo agradecimento: a você leitor. É muito bom escrever e ter um leitor que possa ler e interagir com o escritor.

Você faz parte de um sonho maior: poder ajudar as pessoas com recursos naturais. A cada texto uma nova responsabilidade: divulgar e te ajudar com dicas sobre terapias naturais. Neste escrevi sobre plantas que são usadas na culinária. Como sempre tem uma mulher grávida por perto é melhor saber que estas plantas devem ser usadas com cuidado neste período.

Aproveito a oportunidade para te convidar para o curso sobre plantas medicinais que irá iniciar dia 12 de outubro de 2008.

Para aqueles que amam aprender e são fãs das plantas medicinais e querem aprender na prática, irei a Monteiro Lobato nos dias 21, 22 e 23 de novembro no hotel fazenda Aldeias do Paraíso (visite o local pela net: www.aldeiasdoparaiso.com.br)

Maiores informações pelo email: giombeli@gmail.com

PLANTAS NA CULINÁRIA

Há várias plantas perigosas e com potencial toxidade para gestantes.

Umas plantas podem provocar deformações do feto. Exemplo é a quina verdadeira (Cinchona calisaya). Desta planta se retira um alcalóide chamado quinino. Assim, esta planta é teratogênica (provoca deformações no feto).

Outras plantas podem causar problemas sérios como hepatotoxicidade em fetos. Exemplo: é o confrei (Symphytum officinale). Esta planta causa venooclusão no fígado da mãe e do feto. No confrei há alcalóides pirrolizídicos. Esta é uma substância com esta propriedade tóxica reconhecida pela ciência. 

Outros grupos de plantas podem provocar aborto por agir sobre o útero. São as plantas com propriedades emenagogas (emeno = menstruação e, agogôs = o que conduz; assim: são plantas que fazem a mulher menstruar). Neste grupo de plantas estão (cito algumas para exemplificação):

Calêndula (Calendula officinalis);Flor da Calêndola e abelha.

• Canela (Cinnamonium verum);
• Funcho (foeniculum vulgare);
• Linhaça (linum usitatissimum);
• Menta (Mentha piperita);
• Alecrim (Rosmarinus officinalis);
• Sálvia (Salvia officinalis).

Contudo, há plantas que agem sobre o feto sem provocar aborto. Pode-se citar parto prematuro, malformação e peso baixo ao nascer. Dentre estas plantas podem-se citar duas muito usadas pelos humanos. O guaraná (Paullinia cupana) e a erva mate (Ilex paraguayensis). Esta última planta é muito usada no sul do Brasil. A erva mate é a erva que os sulistas usam para fazer o chimarrão.

Em relação às plantas usadas na culinária, pode-se dizer que possuem óleos essenciais voláteis. Estas substâncias podem facilmente atingir o sistema nervoso central e ainda ter ação potencial para estimular a contração uterina e assim, causar aborto.

Plantas que agem sobre o sistema nervoso central podem comprometer o desenvolvimento ou causar outros problemas. Um exemplo: o poejo (Mentha pulegium) que além de causar aborto e ser hepatotóxico; é neurotóxico.

Dentre estas plantas estão:
• Alecrim – Rosmarinus officinalis;
• Tomilho – Thymus vulgaris;
• Sálvia – Salvia officinalis; (abaixo) 

• Orégano – Origanum vulgare;
• Menta – Mentha piperita;
• Manjericão – Ocimum spp.

Contudo, vale destacar que estas plantas só foram citadas e serviram de exemplificação e não são as únicas que apresentam problemas ao serem ingeridas por grávidas indevidamente.

Na gravidez use uma regra de ouro: fique longe de plantas medicinais. Se for usar qualquer tempero utilize-o em pequenas quantidades e evite usá-lo constantemente.

Lembre-se que todas as plantas são em potencial perigosas e em especial na gravidez.

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